Triste mas ironicamente, durante a RGA de última 3ª feira, em que se discutiam os vários problemas de segurança do convento de S. Francisco (o chumbo da rede eléctrica numa inspecção a esta, a queda de um bocado de tecto numa das salas do 2º piso, a perigosa estrutura de esferovite no pátio, entre outras precariedades de conhecimento geral), uma aluna de ERASMUS a estudar na nossa instituição, levou com a porta e vidro da biblioteca em cima, tendo de ser assistida no hospital (felizmente sofreu ferimentos ligeiros, mas graves o suficiente para afectar os seus estudos e qualquer actividade criativa com a mão direita nos próximos tempos).
Este acontecimento levou à manifestação de 4ª feira, com a formação de uma "parede" humana à porta da faculdade, que desde as 7 da manhã bloqueou a entrada no edificio de funcionários e docentes (e os poucos alunos que nele tentaram entrar). A cobertura dos media, com directos e reportagens nos principais canais de televisão nacional, obrigaram a uma rápida acção da parte das entidades (ir)responsáveis, e desde o ministro da ciênica e ensino superior, ao reitor da Universidade de Lisboa, foram obrigados a tomar uma posição neste problema. A pressão resultou na promessa de um relatório urgente à segurança do edificio, com saida na quarta feira da semana seguinte (dia 29), e levou o Conselho Directivo (CD) a suspender as aulas no dia seguinte. No fim do dia decidiou-se também a continuação (ainda que simbólica) do protesto e a realização de uma reunião aberta, no auditório da Faculdade de Direito.
Apesar do encerramento da faculdade nesta 5ª feira, mais uma vez um grupo de alunos (apesar de bastante mais reduzido) se manteve todo o dia em protesto simbólico à porta do edificio, impermeável à chuva que caia regularmente. Nessa mesma noite, e apesar da ocupação "á última da hora" do auditório, pelo Conselho Superior de Magistratura, assistiram à reunião realizada precariamente numa sala de estudo um número impressionante (para a história da faculdade) de funcionários, alunos e alguns docentes (injustificadamente poucos). Foram anunciadas algumas das primeiras recomendações da comissão (que na sua primeira reunião não contou com a participação de nenhhum representante dos docentes...) que passaram pelo encerramento de todas as oficinas e a demolição imediata do edificio temporário de esferovite (atenção, estas foram apenas recomendações).
Não foi possivel no entanto chegar a decisões significativas durante a reunião, que se prolongou até cerca das 9 e 30 da noite... Por diversos motivos (dos quais o cansaço terá sido o mais preemente) não foi possivel chegar a consensos em relação ao que se faria nos dias até à saida do relatório, pelo que se preferiu agendar uma RGA para depois da divulgação do relatório de segurança. Até lá a AE distribuirá uma carta de protesto a assinar e a entregar pelos alunos na secretaria, como forma de continuar a pressão sobre o CD, para que não haja um "arrefecimento" e posterior adiamento das decisões que a este competirão.
Desta forma pede-se a todos os alunos da FBAUL que compareçam na próxima RGA que se realiza na próxima 5ª feira (dia 30) das 14 às 16 horas, no auditório da FBAUL, para discutirmos o dito relatório e a resposta ou não do CD a este. Apareçam porque o futuro da faculdade e de todos nós enquanto alunos estará na mesa.
Até lá passem pela secretaria da Associação de Estudantes para levantarem a carta de protesto, que poderão entregar na secretaria como forma de continuarmos o protesto. Mostrem o vosso descontentamento!
sábado, novembro 25, 2006
futuro da FBAUL
Publicada por Unknown à(s) sábado, novembro 25, 2006
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